O barroco



O termo Barroco é também usado para designar o estilo da música composta durante este período que está em sobreposição com o da Arte barroca mas, em geral, ultrapassa um período um pouco mais longo. Antônio Vivaldi, J.S. Bach e G.F. Handel são frequentemente considerados figuras culminantes deste período.

A palavra Barroco tem o significado de pérola ou joia em formato irregular. Aqui se desenvolvera o sistema tonal, maior-menor a fim de basear suas novas harmonias.

Surge a monodia: Um estilo musical de uma única linha melódica sustentada por um baixo instrumental, sobre a qual os acordes eram constituídos (Vale a pena ouvir o vídeo abaixo).

Ainda é um assunto muito debatido academicamente sobre até que ponto a música barroca compartilha princípios de estética com a arte visual e literária do Barroco. Um elemento compartilhado muito óbvio é a adoração pela ornamentação, e talvez significante em que o papel da ornamentação em música como em arquitetura diminuiu muito conforme o Barroco abriu caminho para o Período Clássico.

Deve-se notar que o uso do termo barroco em música é relativamente um desenvolvimento recente. O primeiro uso da palavra barroco em música foi em 1919, por Curt Sachs, e não foi até 1940 quando foi usado em inglês pela primeira vez, em um artigo publicado por Manfred Bukofzer. Até recentemente, em 1960, ainda havia disputa considerável em círculos acadêmicos se música tão diversa como a de Jacopo Peri, François Couperin e J. S. Bach poderiam ser relevantemente unidas por um único termo estilístico.

Muitos estilos musicais nasceram durante aquela era, como o concerto e sinfonia. Estilos tais como a sonata, cantata e oratório também floriram. A opera nasceu de uma experiência da Camerata florentina, os criadores da monodia, que tentavam recriar a arte teatral da Grécia antiga. De fato, foi exatamente este desenvolvimento que muitas vezes denotam o início da música barroca, por volta de 1600.

Uma técnica importante usada na música barroca foi o uso do baixo ostinato, um figura repetitiva na linha do baixo. O Lamento de Dido de Henry Purcell é um exemplo famoso desta técnica.







Alguns Compositores Barrocos e exemplos de obras

Claudio Monteverdi (1567–1643) Vespers (1610)

Heinrich Schütz (1585–1672), Symphoniae Sacrae (1629, 1647, 1650)

Jean-Baptiste Lully (1632–1687) Armide (1686)

Johann Pachelbel (1653–1706), Canon em Ré Maior (1680)

Arcangelo Corelli (1653–1713), 12 concerti grossi

Henry Purcell (1659–1695) Dido e Aeneas (1687)

Tomaso Albinoni (1671–1751), Sonata a sei con tromba

Antonio Vivaldi (1678–1741), Le quattro stagioni

Johann David Heinichen (1683–1729)

Jean-Philippe Rameau (1683–1764) Dardanus (1739)

George Frideric Handel (1685–1759), Water Music Suite (1717)

Domenico Scarlatti (1685–1757), Sonatas para Cembalo ou Cravo

Johann Sebastian Bach (1685–1750), Concertos de Brandenburg (1721)

Georg Philipp Telemann (1681–1767), Der Tag des Gerichts (1762)

Giovanni Battista Pergolesi (1710–1734), Stabat Mater (1736)

A música barroca é toda música ocidental correlacionada com a época cultural homônima na Europa, que vai desde o surgimento da ópera por Claudio Monteverdi no século XVII, até à morte de Johann Sebastian Bach, em 1750.

Trata-se de uma das épocas musicais de maior extensão, fecunda, revolucionária e importante da música ocidental, e provavelmente também a mais influente. As características mais importantes são o uso do baixo contínuo, do contraponto e da harmonia tonal, em oposição aos modos gregorianos até então vigente. Na realidade, trata-se do aproveitamento de dois modos: o modo jônico (modo “maior”) e o modo eólio (modo “menor”).

Do Período Barroco na música surgiu o desenvolvimento tonal, como os tons dissonantes por dentro das escalas diatônicas como fundação para as modulações dentro de uma mesma peça musical; enquanto em períodos anteriores, usasse um único modo para uma composição inteira causando um fluir incidentalmente consonante e homogêneo da polifonia. Durante a música barroca, os compositores e intérpretes usaram ornamentação musical mais elaboradas e ao máximo, nunca usada tanto antes ou mais tarde noutros períodos, para elaborar suas ideias; fizeram mudanças indispensáveis na notação musical, e desenvolveram técnicas novas instrumentais, assim como novos instrumentos. A música, no Barroco, expandiu em tamanho, variedade e complexidade de performance instrumental da época, além de também estabelecer inúmeras formas musicais novas, como a ópera. Inúmeros termos e conceitos deste Período ainda é usado até hoje.

Pela primeira vez na história, música e instrumento estão em perfeita igualdade. Nesse período a instrumentação atinge sua primeira maturidade e grande florescimento. Pela primeira vez surgem gêneros musicais puramente instrumentais, como a suíte e o concerto. Nesta época surge também o virtuosismo, que explora ao máximo o instrumento musical. Johann Sebastian Bach e Dietrich Buxtehude foram os maiores virtuoses do órgão. Jean-Philippe Rameau, Domenico Scarlatti e François Couperin eram virtuoses do cravo. Antonio Vivaldi e Arcangelo Corelli eram virtuoses no violino. É esse o apogeu da música instrumental.

A época Barroca é uma época de orquestras de câmara.

O barroco foi a época de máximo desenvolvimento de instrumentos como o cravo e o órgão, mas também surgiram várias peças para grupos pequenos de instrumentos, que iam de três até nove instrumentistas .


|

Read Users' Comments ( 0 )

Para entender Música e sua História.

Música é uma combinação simultânea  de elementos. Os básicos são: Melodia, ritmo, harmonia, forma e tessitura.
Melodia vem do termo grego que se refere a canção, é uma sucessão de sons e pausas (silêncios) de forma linear. O ritmo está ligado ao movimento dos sons tanto sucessivos quanto simultâneos. É o tempo que demora a repetir-se a um fenômeno qualquer, repetitivo ou até mesmo variação. A Harmonia é a combinação simultânea dos sons, a forma com que estes se interagem em um mesmo espaço. Forma aqui, está associada a maneira de estruturação destes sons lineares e distintos ordenados verticalmente e/ou horizontalmente. A Tessitura é um conjunto de sons tibrísticos que cada peça, instrumento ou estrutura musical dispõe. Veremos em música alguns tipos de tessitura composicional (a forma de tecer) são elas:
Monofônica: Constituída por uma única linha melódica.
Polifônica: Duas ou mais linhas melódicas acontecendo em ordem sobreposta, ao mesmo tempo (às vezes emprega-se a este estilo o nome de contraponto.)
 Homofônica: Uma melodia é acompanhada de acordes, obtendo o mesmo ritmo em todas as vozes.
Em cada período da história da música vemos o que chamamos de estilo musical, que é a maneira com que cada compositor dispôs estes elementos. E esta maneira de dispor estes elementos os caracterizou em períodos de evolução ou simplesmente formas distintas de arranjar estes elementos.
A música, como a arte esta associada conforme o ser humano comtempla sua situação física, pessoal, emocional e social. Na maioria dos casos veremos este último como fator crucial no desenvolver de cada momento histórico/humano. Entender como o homem se comportava no ambiente social favorecerá o perceber da composição musical, estilo musical.
Podemos dividir a história em períodos distintos, cada qual com sua peculiaridade, seu estilo tanto no comportamento humano, como nas suas reflexões estruturais da música. Cada período reserva sua identidade, sua distinção, no entanto temos que acreditar que estes sinais ocorreram de modo gradual, por isso certas composições guardam estilos múltiplos, ou melhor, nuanças múltiplas, assim como seus compositores. É possível ver um compositor do início do período Barroco, compondo com estilo renascentista. Por tanto, todas as datas aqui colocadas, referem-se a aproximações e nunca poderiam ser datas exatas. Sendo assim, poderíamos dividir a história da música no Ocidente em seis grandes períodos:
Medieval – até 1450, Renascentista 1450 – 1600, Barroca 1600 – 1750, Clássica 1750 – 1810, Romântica 1810 – 1910, Música do séc. XX (ou moderna em algumas classificações) 1900 em diante.
Poasts que recomendo:



|

Read Users' Comments ( 0 )

Eu estou aqui ao seu berço

Tradução Marcus Gerhard

Melodia de J.S.Bach BMV469
O texto original fünfzehnstrophigen é do poeta luterano , Paul Gerhardt 1653 Embora a ortodoxia luterana tenan um estilo bem diferente, Gerhardt sugere um texto muito íntimo e notas pessoais sobre a forma característica do que viria a ser o pietimo mais tarde.
Gerhardt faz uma auto-afirmação da fé da Igreja, e não semi-biográfico auto-representação.
O texto é marcado por contrastes, como tamanho - tamanho pequeno, a pobreza - a Criança aparentemente, na manjedoura pobre lugar mas é verdadeiramente poderosa e rica é detectado como o crente, que o conheceu, por outro lado, e vazios de experiências infelizes enquanto a criança não é recompensada anda só e não recebe a devida atenção.

Nikolaus Ludwig von Zinzendorf aumentou em meados do Século XVIII o processamento do texto siebenstrophigen em conformidade com o pietismo ascendido e subjetivava a experiencia de Gerhard texto Chen.

O hinário protestante no n. º 37 de 1993, contém nove dos 15 versos de Gerhardt (1, 3, 4, 5, 7, 10, 11, 13 e 14)


Texto original

1. Eu estou aqui em seu berço, Ó Jesus
, a minha vida;Venho, trazer e dar a ti,
O que você tem me dado.
Tomá-lo, é o meu espírito e mente,
Coração, alma e coragem para levar tudo para fora
E você vai deixá-lo ser agradável.


2. Você se encontrou com o seu amor
Minhas artérias e veias;
Seu brilho bonito, sua imagem doce
Se eu completasse na mente.
E como ele pode ser diferente:
Como eu posso até, o meu coração pequeno,
sair do meu coração!

3.  Desde que eu não nasci
Desde que você nasceu eu
o Tenho como nosso próprio que se  fez,
Antes que eu te conheci, eleito.
Antes que eu fiz através de sua mão,
Como você já era galardoado contigo,

4.Eu estava na mais profunda noite da morte,
Você foi meu sol,
O sol, que eu passei
Luz, vida, alegria e felicidade.
O Sol, que valoriza a luz
De fé em mim, cercado,
Quão formosos são teus raios!

5 Eu olho pra você com alegria
E eu não posso ter o suficiente,
E porque eu não posso agora continuar
Eu, então, não posso fazer acontecer.
Minha alma é como se fosse um precipício
E a minha alma um mar largo,
Eu gostaria de ser abençoado!


6. Concedei-me, ó Jesus,
Eu beijar sua boca pequena,
A boca pequena, que o vinho doce,
O fluxo de leite e mel
Ultrapassa em muito o seu poder;
É cheio de força refresco, e de seiva,
As restaurações de medula.

7. Quando os tempos meu coração chora no ventre materno
E pode encontrar nenhum conforto,
Então eu chamei a: "Eu sou seu amigo,
Um amortecedor de seus pecados!
O que você sofra, a minha carne e osso?
Como você deve ser coisas boas
Vou pagar suas dívidas. "

8. Quem é o mestre de aqui se
Depois de merecimento ausstreichet
O Händlein, esta criança para mim
Zureichet sorrir?
A neve é leve, o leite é branco,
Mas ambos os lados perdem seu preço,
Quando estes olharem Händlein.

9. Onde eu posso levar a minha sabedoria e entendimento,
a aumentar com louvor
Os olhos, tão intensamente
dirigido por mim fico?
A lua cheia é linda e clara,
Bonito é a banda de estrelas de ouro,
Este "os olhos são muito mais bonitas.

10.Oh, que no entanto, uma estrela muito querida
Deve caber no berço!
Antes nobre senhor filhos maravilhosos
Inclua berço de ouro.
Oh, feno e palha é muito ruim,
Veludo, seda, roxo estaria certo,
Vocês, filhinhos, para colocá-lo.

11.Tira a palha, tirar o feno,
Eu quero me trazer flores
Essa é a minha orientação Salvador
De rosas e violetas.
Com tulipas, cravo, alecrim
De belos jardins eu quero que ele
salpique por cima.

12.Para as páginas que eu quero aqui e são
Lilge colocar um monte de branco,
Os dois são seus olhos
No sono tampa com cuidado.
Mas muito mais amor a grama seca
Tu, menino, como tudo o que
O que eu chamo aqui e pensar.

13.Você não pergunta sobre o mundo através da luxúria
Mesmo depois que o corpo das delícias
Você define-se a nós,
a sofrer em nossa loja,
Olhando para a minha glória da alma
Por sua própria tristeza auto-
Eu não vou defendê-lo.

14.Mas uma coisa, eu espero que você me
M Savador não podem recusar:
Eu gosto de você para sempre e sempre
tomar, e comigo.
Então deixe-me ser, mas sua manjedoura;
Vem, vem e me aturar
Você e todas as suas alegrias.

15. Apesar de que eu deveria pensar, como pequenos
Eu vou entretê-lo,
Você é o criador de todas as coisas,
Eu sou apenas pó e terra.
Mas você é como um bom hóspede,
Que você nunca desprezo
O que vê-lo feliz.

Referências
1. ↑ de Paul Gerhardt:. cânticos espirituais (Reclam Universal-Bibliothek 1741) Stuttgart, Philipp Reclam junho. 1991, p. 88-91
2. ↑ sic!
Obtido em " http://de.wikipedia.org/wiki/Ich_steh_an_deiner_Krippen_hier "
Categorias : carol | hino | Johann Sebastian Bach | música 1653








|

Read Users' Comments ( 0 )



|

Read Users' Comments ( 0 )

Aos meus alunos de canto.

Salmo 23 de Marcos GATZ interpretado pela Soprano Priscila Duarte acompanhada pela pianista Priscila Bomfim na Escola de Música da UFRJ. Setembro 2009


|

Read Users' Comments ( 0 )