Pré-Classicismo

Ópera napolitana

Desde o início a ópera é a música mais popular na Itália, fazendo a transição entre o barroco e o classicismo. O seu principal compositor é Alessandro Scarlatti (1660-1725), pai de Domênico Scarlatti (1685-1757), e a cidade de Nápoles é o centro da atividade operística. Sob domínio espanhol de 1522 a 1707, Nápoles difunde o estilo musical que predomina no século XVIII. Da ópera napolitana são importantes: as grandes árias, realizadas em solos ou duos dos personagens; a distinção entre óperas séria (de temática erudita) e ópera bufa (de Temática retirada do cotidiano, que não se confunde com a chamada ópera cômica); a inclusão de melodias ao gosto popular; e os invariáveis happy ends, tornando a ópera um gênero musical leve e popular. Entre seus compositores destacam-se Niccolo Jommelli (1714-1774) e Davide Perez (1711-1778) compositores napolitanos que serviam à corte de Lisboa, Alessandro Scarlatti e também Joseph Haydn (1732-1809).

Alessandro Scarlatti (1660-1725) é nomeado mestre da capela real de Nápoles em 1648, função que ocupa até sua morte. Leva a ópera napolitana a limites inusitados. Escreve 115 óperas, 700 cantatas, mais de 200 salmos, inúmeros oratórios e diversas peças de música de câmara. A maior parte dessa obra permanece em manuscritos. Pai de Domênico Scarlatti, que anos depois revoluciona a escrita para teclado.

Joseph Haydn (1732-1809) começa a compor muito jovem, dirigindo uma pequena orquestra para o conde Morzin. Em 1761 é chamado para dirigir a capela de música dos príncipes Esterhazy, aos quais serve até sua morte. É responsável pela lapidação formal da música instrumental, tendo deixado 104 sinfonias, 50 sonatas para piano e 80 quarteto de cordas. È considerado o principal compositor da escola napolitana.


|

0 comentários: